terça-feira, 21 de junho de 2011

Resumo - A aceleração das alterações técnicas e a inteligência coletiva


A revolução tecnológica torna desatualizado o conhecimento do homem ou mesmo a existência de sua profissão- para as classes sociais e regiões do mundo que não participam da força da criação, produção e apropriação lúdica dos novos instrumentos digitais, para todos esses a evolução técnica parece ser a manifestação de um "outro" ameaçador. Novas tecnologias recobrem na verdade a atividade multiforme de grupos humanos, um dever coletivo complexo que se cristaliza, sobretudo em volta de objetos materiais, de programas de computador e de dispositivos de comunicação. Quanto mais os processos de inteligência coletiva se desenvolvem melhor é a apropriação, por indivíduos e por grupos, das alterações técnicas, e menores são os efeitos de exclusão ou de destruição humana resultantes da aceleração do movimento tecno- social. O ciberespaço, dispositivo de comunicação interativo e comunitário, apresenta-se justamente como um dos instrumentos privilegiados da inteligência coletiva;
Ao organizar, ao compartilhar as redes é que se evidencia a inteligência coletiva e esta é pontecializada quando se constrói algo. A inteligência coletiva é também um veneno e ao mesmo tempo um remédio da cibercultura. Nós vemos surgir na história das redes digitais interativas, diversos tipos de formas novas: Estresse pela comunicação e pelo trabalho diante da tela, vício na navegação ou em jogos em mundos virtuais,
De exploração (em alguns casos de tele-trabalho vigiado), processos de inteligência coletiva desenvolvem-se de forma eficaz graças ao ciberespaço. Um de seus principais efeitos é o acelerar cada vez mais o ritmo da alteração tecno-social. A inteligência coletiva que favorece a cibercultura é ao mesmo tempo um veneno para aqueles que dela não participam e um remédio para aqueles que mergulham em seus turbilhões e conseguem controlar a própria deriva no meio de suas correntes.

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