Da mesma forma que encontramos suporte para a inteligência coletiva na cibercultura, também observamos na orbita das redes digitais interativas tipos de formas novas de isolamento e de sobrecarga cognitiva, de dependência, de dominação, de exploração e mesmo de bobagem coletiva.
Nos casos em que a inteligência coletiva se desenvolve de maneira eficaz graças ao ciberespaço, ela acaba causando o efeito de acelerar cada vez mais o ritmo da alteração tecno-social, tornando ainda mais necessária a participação ativa na cibercultura, tendendo a excluir de maneira mais radical ainda os que não entram no ciclo positivista da alteração, de sua compreensão e apropriação.
A inteligência coletiva, ao mesmo tempo que favorece a cibercultura, sendo um remédio para os que mergulham em seus turbilhoes e conseguem controlar a própria deriva no meio de suas correntes, se torna um veneno para aqueles que da cibercultura não participam.
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